To tentando não escrever sobre comida.
Não me recriminem, mas eu adooooooro o inverno! E convenhamos não dá pra me julgar, vai! Eu com essa pele branquela e esse cabelo vermelho, não tem como ter o astro Rei como meu melhor amigo.
Por isso to feliz e contente que o inverno ta ai!
Gostos a parte, precisamos admitir que o frio nos valoriza, escondendo aquilo que muitos(as) não deveriam mostrar, mas que no verão se permitem. Botas, meias-calças, vestidos, malhas, e toda a infinidade de tipos, cores, tamanhos e acessórios como cachecóis e encharpes, nos fazem muito mais elegantes!
Está na hora de tirar seus acessórios do armário! Por isso estou deixando essa dica aqui no LePitanga: 25 maneiras de se usar sua encharpe, seu lenço e até seu cachecol.
Arrasa!
Acho que já deu pra notar que sou ligada no 220V no que se diz respeito a todas as áreas da Gastronomia. De uma forma bem leiga também aprecio bastante alguns tipos de arte e ultimamente ando bem interessada nesses vídeos de stop motion.
Stop motion é essa técnica, bem trabalhosa, onde os modelos ou objetos são movimentados e fotografados quadro a quadro e posteriormente montados em uma película cinematográficca. Ou mais ou menos isso...
Agora imagina só juntar os dois assuntos no mesmo vídeo. Passo o dia assistindo, é duplamente delicioso!
Já postei aqui no LePitanga duas obras de arte gastronomicas, uma do restaurante do chef Guy Savoi e uma do Dui, da minha querida chef Bel Coelho (em stop motion), que valem muito a pena rever!
Ah, e que quiser saber mais sobre o Clandestino, entra no post e da uma olhada!
Nessa mesma onda fiz uma seleção de filmes em stopmotin com o tema gastronomia.Enjoy!
Esse primeiro vídeo além de me dar fome, me senti velha. São os jogos do Atari em forma de comida. Nostálgico!
Esse é um filme fofo feito em torradas de pão de forma. Jizuis, que trabalho que isso dá!
Esse é bem legal!! Uma nova maneira de fazer um bolo!
Esse é mai simplesinho. Enjoy sua comida coreana!
Esse é sensacional. A guerra da comida!
Lindo, lindo, lindo! Amei.
Esse é meu predileto, te ensina a fazer cookies pelo Adobe. Genial!
Não precisa nem gostar tanto de comer como eu pra se divertir com esses filmes.
O Estadão está promovendo um concurso para ativar a versão eletrônica do guia Divirta-se, promovendo essa campanha de Embaixadores da Diversão.
São 11 categorias para se cadastrar: balada, chop, cinema, música, exposições, hamburguer, humor, padaria, pizza, crianças e teartro.
Você se increve e rola uma votação. Os 6 mais votados de cada categoria viram Embaixadores da Diversão. Cada Embaixador tem direito de visitar 5 estabelecimentos, com as despesas pagas pelo Divirta-se e depois escrever uma resenha sobre a experiência.
Estou inscrita na categoria Padaria.
Tá. Você esta se perguntando por que raios eu quero participar disso ai, né?
Ok. Não preciso de ninguém pagando minha conta na padaria, isso é fato. E também, se eu quiser escrever, o blog tá aqui pra isso. O blog é meu e eu escrevo o que eu quiser!
Ahhhh mas me ajuda vai! Vai lá no link e vota em mim!
Não, infelizmente você não vai ganhar nada por isso...só meu agradecimento mesmo. E sincero!
Vocês bem que me conhecem...sou uma língua solta do cacete. Eu não sou jornalista, publicitária, escritora, nem descoladinha, mas adoro escrever...ainda mais sobre lugares e comida. Ou lugares de comida. Enfim, essa pode ser a minha única chance de escrever pro Estadão alguma vez na vida.
Dá uma força, vai!?
Entra lá no link !!
Categoria PADARIA
E procura euzinha...LePitanga (Mariana Ushli Poloni)
Aproveita esse seu amigo que não ta fazendo p*&#% nenhuma e fala pra ele votar também.
Sem mais.Obrigada.
Ser dentista pode ser mais interessante do que se imagina, da até para contar umas histórias e dar umas risadas.
Tem paciente de tudo quanto é tipo, desde o colaborador, o falante, o medroso, o mentiroso, o hipocondríaco, o dono da verdade, o ignorante, o tarado, o atrasado e por ai vai. Tem paciente carente, que vai no consultório para conversar, contar as angústias, desabafar, chorar.
Tem paciente que finge ter dor. Ai você finge que cutuca, pergunta se dói e voilà!
- “Dói doutora!”.
Ah-hãn.
Ter pavor de dentista não é uma coisa muito incomum. Diria que 80% dos pacientes que sentam pela primeira vez na minha cadeira alertam “tenho horror á dentista”. E da anestesia então?! Praticamente todos abominam a injeçãozinha.
Ok, até concordo que não é nada agradável, mas antes tomar uma agulhadinha do que sentir uma dor insana por todo o procedimento! E olha, quando eu digo que tem louco pra tudo, é verídico. Teve até paciente que já pediu “Doutora, não quero anestesia não! Trata o canal sem anestesia mesmo.”
Hã???
O paciente (importante frisar que era do sexo masculino) precisava fazer a extração de um dente que estava, cá entre nós, um bagaço. Comecei pela anestesia.
Pra resumir bem a história, o paciente chorava (literalmente e como criança), esperneava, tremia que nem vara verde, e entoava aos prantos“Você esta judiando de mim! Você está judiando de mim!” com a maior mágoa no coração. A cena foi tão real, que por alguns instantes quase acreditei nele. E eu estava só na anestesia...
Tem aquele tipo de paciente que já chega ao consultório com o diagnóstico e o tratamento para o problema dele. E ai de você se discordar.
- “Doutora, o meu dente quebrou. Quebrou porque tinha uma ruga nele.”(????). Olho no espelhinho e o dente era um ninho de cáries. O estrago da cárie foi tanto que não dava nem pra tratar canal, ou fazer uma coroa, nada! Era extração de cara.
-“Doutora, eu quero só que você coloque uma massinha”
Não dá, querido. Tem que extrair.
- “Mas eu não quero extrair”
Tem que extrair.
- “E quem é você para me dizer que eu tenho que extrair meu dente? Que autoridade você tem para condenar meu dente?”
A dentista!?!?!? Por que você não procura um mecânico para ele dizer o que você deve fazer com seu dente?
- “Você tem filhos? E se seu filho estivesse em coma em uma cama de hospital vegetando, você desligaria os aparelhos que mantém ele vivo?”
Colega, passar bem...
Tem paciente que acha que você trabalha no SUS. Ou acha que você nasceu ontem. Ele entra no seu consultório vestindo um terno puído de quinta e uma maleta, com toda pinta de executivo (na verdade só ele acha isso). Fala, fala, fala, para te deixar atordoada. Ele te diz o problema, você passa o orçamento e ele na maior cara lavada diz que não tem dinheiro e pede para você tratá-lo de graça.
Quando você se nega o sujeito “lembra-se” que tem um cheque de um amigo no bolso... em branco.
-“A Doutora aceita cheque?”.
Sim. Mas preciso dos dados do dono do cheque.
E o paciente não tem dados nenhum, nem um número de telefone. Do amigo.
Sei.
Tem aquele paciente simplesinho, mas que te faz ganhar o dia com umas pérolas!
-“Dra, to com uma dor aqui no fundo. No marreco. Acho que é distração.”
(Um momento de reflexão e interpretação...Falhou.)
Olha-se pelo espelhinho e conclui-se: é o siso e precisar ex-tra-ir.
-“Isso Doutora! O cisne. Cisne e marreco... tudo a mesma coisa!”
Outro. Na anamnése você faz perguntas básicas sobre tratamento médico, problemas de saúde, remédios que toma.
- “Ahhh Doutora, faz um mês que eu tirei a penis.”
Oh my God! Jurava que era uma mulher.
- “Foi cirurgia de emergência... podia estourar.”
Ah! O apêndice.
Tem aqueles pacientes com fé. Muita fé. Procedimento padrão da clínica é alertar o paciente sobre os riscos do tratamento e documentar.
#euacredito
Tem aquele paciente que você atende e fica o resto do dia pensando nele. E não é pra menos... O paciente é um chinês (da China mesmo), dono de pastelaria, fumante compulsivo, e que não usa desodorante ou se quer tem o mínimo de higiene oral. Imagine o perfume: gordura, pastel, cigarro, cecê azedo, suor, mau hálito.
Confesso que não dei conta. Pedi penico e depois de tantas sessões (até onde suportei), o passei para outra dentista.
Tem as pacientes senhorinhas. As mais fofas! Na páscoa te dão chocolate, no seu aniversário te dão sabonetes da Natura.
A paciente senhorinha, unhas feitas, de vestidinho, cheirosinha, vem com a filha solteirona na clinica. Mas quando estamos a sós ela confessa: “Quero arrumar um namorado. Mas como vou namorar se minha filha não namora?”. Linda! Não quer deixar a filha pra titia.
Tem os micos também. A secretária me entrega uma ficha de paciente nova para fazer avaliação. Nome: Fátima*. Vou até a recepção, olho, só vejo um moço. E questiono a secretária: “Cadê a paciente?”. O moço na sala de espera ri.
Ele é ela. Na verdade a Fátima é uma menina que quer ser um menino. E conseguiu.
Mas como eu ia saber disso?
Às vezes a gente fala demais. O Edgar* tem alguns probleminhas congênitos; uma perna mais curta, problema nos rins e um leve atraso. Na consulta, papo vai e papo vem. Passo a pomadinha que antecede a anestesia para aliviar a picada da agulha.
-“Doutora, isso é xilocaína, né?!”
É!(como ele sabe o nome?)
-“Eu uso em mim também.”
- Pra que? (Não. Não acredito que eu perguntei isso em voz alta! Da pra voltar no tempo pra eu calar a minha boca?)
O paciente fica sem graça e ri.
(Ahh meu Deus! É isso mesmo que eu to pensando...)
- “Eu tenho que usar sonda por causa do rim. Eu mesmo que coloco a sonda pela uretra. É pra isso.”
Ufa! Aprende a ficar quieta Mariana.
Uma vez uma amiga me confessou que não conseguia entender o que levava alguém a ser dentista. Cheguei à conclusão que podem existir muitas respostas para essa pergunta. Tem quem decida se tornar dentista só para ser chamado de Doutor (a).
Tem gente que opta pela odontologia por status. Ou por dinheiro. Mas já foi a época que era fácil enriquecer na odontologia. Hoje em dia ser dentista não é mais sinônimo de ter MUITO dinheiro, mas de trabalhar muito.
Tem quem escolhe a profissão por influência. Tem pai, mãe, parentes dentistas. Consultório montado já esperando pra trabalhar. Facilita.
E tem os frustrados, que na verdade queriam ser médicos e não conseguiram passar no vestibular.
Nenhuma dessas foi minha razão em me tornar dentista. Quando adolescente me encantei com a profissão quando freqüentava um consultório mensalmente (aparelho fixo nos dentes). E hoje faço o que faço porque gosto. E muito.
Olha pra você que reclama de dentista, da uma chegada na Índia pra ver como as coisas funcionam por lá. Ou melhor, se tiver estomago veja o vídeo abaixo:
E olha, infelizmente (pra mim felizmente), todo mundo precisa de um dentista. Não se meta a se auto-diagnosticar, auto-medicar e auto-tratar. Não dá certo. E não tentem isso em casa:
Ossos do ofício.
Dentes do ofício.
(* os nomes foram trocados para proteger a indentidade do paciente)
“...Hoje é meu aniversário,
Corpo cheio de esperança
Uma eterna criança, meu bem
Hoje é meu aniversário
Quero só noticia boa
Também daquela pessoa, oba...”
Como já dizia Vanessinha, hoje é meu aniversário (05 de maio) e quero só notícia boa! E foi por isso que escolhi meu presente de aniversário: Baby, me leva pra São Paulo em plena quinta-feira que nós vamos ao CLANDESTINO!
Reserva feita, pagamento adiantando e lá vamos nós!
O Clandestino como já comentei por aqui é um projeto da chef Bel Coelho em paralelo com o seu restaurante, Dui. Ele acontece num pequeno e não menos charmoso salão em cima do restaurante e é para apenas 15 felizardos!
na cozinha do Clandestino
Eu estava mega ansiosa, ainda mais por não conhecer o trabalho da Bel e já ter ouvido algumas criticas ruins em relação a ela.
Fomos recepcionados no bar por um drink de tirar o chapéu, um Bloodmary de tamarindo, com espuma de pepino no topo e com flor de sal na borda do copo.
Vai, torce o nariz mesmo. Mas um dia aparece por lá e pede esse drink, depois a gente volta a conversar ok?!
o bar
Ainda no bar reconheci ninguém mais, ninguém menos, que a ilustre Ailin Aleixo ali sentada.
Imagina só... Eu sou fã total da mulher, devoro o Gastrolândia sempre que tem post novo, sigo ela no twitter, facebook, acompanho o seu blog Mulher Honesta e leio a Alfa, na qual ela é editora. Resumindo, quase surtei quando me dei conta que ela estava ali, no mesmo Clandestino que eu, no dia do meu aniversário! Sem contar que eu logo imaginei...vai ter post novo no Gastrolandia!
Enfim, empolgações a parte...
Pra acompanhar o menu de 13 pratos, optamos por um vinho chileno (tenho sido muito feliz com os vinhos chilenos), um Amayna Pinot Noir 2008.
apaixonei!
Bel e sua equipe
Tudo começou com um croquete de mandioquinha com queijo meia cura e farofa de aviú seco (aviú é um micro camarão)
A próxima entrada foi meu encanto. Caramelo com creme de marrom glacêe raguzinho de costela de porco.
Não tenho palavras para descrever o prazer que essa coisinha linda e deliciosa me proporcionou. Sabe aquela sensação de "perfeição" na boca?! Onde textura, sabor, contrastes se harmonizam de uma forma sem precendentes?! Não??? Então...é isso. Em minha opinião a melhor das entradas.
Fernando está de acordo, né meu amor?
O bombom de foie gras com gelatina de cachaça, limão cravo e compota de caju também estava ótimo, ainda mais pra quem gosta de verdade de um foie gras como eu.
E a tal da coxinha líquida?
Diferentemente do Fernando, eu não sou a pessoa mais adequada para julgar coxinhas, já que não sou a maior apreciadora desse “belisquete”, mas preciso admitir...o bagulho era louco!
Explica, onde é que isso ai parece uma coxinha? Porém, quando se colocava na boa sentia-se o sabor da massa, o recheio de frango bem temperadinho, a crocancia, tudo estava lá, mas não tinha a consistência e nem a aparência convencional. Surpreendente!
A Saladinha brasileira era feita de mousse de pupunha, com uma camada de gelatina de tomate, crispy de beterraba e espuma de cenoura. Ahhh, se toda salada fosse assim, eu estaria magrinha! Essa saladinha é meu xodó, comeria uma tigela inteira dela!
Saladinha com brotinhos
Carpaccio de vieiras com tamarillo (frutinha da família do tomate), bottarga (ovas de peixe seca) e vinagrete de wasabi.
Atum em crosta de chá preto com chutney de manga bok choy(uma espécie de acelga chinesa) e tare de coco. Esse prato me encantou mais com o bok choy do que com o atum propriamente dito.
Agora o meu prato predileto: Costela de tambaqui em baixa temperatura, purê de banana, farofa de castanha do Pará ao molho de açaí.
Sensacional!!! Sou completamente suspeita para falar desse prato já que minha paixão pela comida do norte do Brasil é do tamanho do meu apetite e atualmente estou obcecada por isso. Estou PRE-CI-SAN-DO de um tour gastronômico em Belém, Manaus...
Mais um prato típico do norte, Pato no tucupi Clandestino, com purê de mandioca e a florzinha do jambu.
Ovo P.F. - Esse é meu prato preditelto...(Acho que eu já disse isso, não?)
E sem dúvida foi o "escolhido" do Fernando!
P.F.- De Perfeito? Ou de Prato Feito?
Manja alguém que gosta muito de ovo? Euzinha.
Manja alguém que gosta muito de feijão? Euzinha.
Da pra imaginar o estrago que esse prato fez nas minhas emoções, não? Ovo de gema molinha, um caldo de feijão fenomenal, couve crocante e aquelas sementinhas de quiabo apimentadas, só pode ser para me derrubar. E seguindo as orientações “Vá derrubando aos pouquinhos a farofa para degustar junto” (Dá pra mandar mais um desse, please?)
Como diria o Fernando, o prato como um todo é tão completo que chega a ser quase uma injustiça chama-lo de Ovo.
Né, meu amor?
Chegando nos doces o rico Zona da Mata, que o garçom não se atreveu a tentar explicar de tantas frutas que iam nessa sobremesa.
Doce de Abóbora Clandestino, redondinho na boca.
E para finalizar e nos preparar para o café final, o creme Brulée de chocolate 100% cacau com azeite e caramelo de especiarias.
O serviço foi mais do que correto. Contamos com a simpatia da Lu, que fez questão de nos explicar todos os pratos!
O fim do jantar foi coroado ainda com um espresso feito no aeropress e adivinha de quem? A musa do café, Isabela Raposeiras (não to acreditando que eu ainda não fui no Coffee Lab! Vê se pode? Isa, me aguarde!)!
Nem coado, nem espresso, mas com o melhor dos dois!
No fim acabamos praticamente numa degustação de café, gentilmente regida pela Lu. Primeiro o aeropress, depois o blend espresso da Raposeiras feito para o Dui, e por ultimo o mais forte dos Nespressos.
A Bel foi uma fofa e atendendo a pedidos da tiéte aqui, autografou meu menu (com dedicatória e tudo!), e foi entregar-me pessoalmente, parabenizando-me pelo aniversário com um abraço carinhoso.
Bel, obrigada por me fazer tão realizada nessa noite especial!
Um agradecimento especial para toda equipe!
Aliás, deixemos uma coisa muito clara por aqui: a Bel é talentosíssima e linda. As críticas são infundadas, pura dor de cotovelo! E o Clandestino é uma experiência única.
Meu aniversário - Fernando - Clandestino - Ailin Aleixo - Bel Coelho - café da Isa Raposeiras