24 janeiro, 2011

Tordesilhas - O Brasileiro do Ano.

Aproveitando que estávamos em São Paulo decidimos almoçar “diferente” nesse domingo. E o restaurante escolhido foi o Tordesilhas, eleito pela Veja Comer&Beber 2010/ 2011 o Melhor Restaurante Brasileiro do ano e comandado pela experiente chefe Mara Salles, que circulava a vontade pelo salão do restaurante.



A Chef Mara Salles

O restaurante é muito convidativo e aconchegante. Ladrilhos hidráulicos, tapetes de couro, muitas plantas e uma bandeira do Brasil no jardim ilustravam a decoração rústica e de muito bom gosto. Como estava um dia lindo resolvemos sentar do lado de fora e aproveitar a luz natural do dia.


O serviço é um pouco distraído, mas nada que comprometa o atendimento, principalmente para um almoço de domingo.
O cardápio passeia por diversas regiões do país com suas receitas Clássicas Regionais, mas optamos mesmo em ficar com as “Criações da Chef”. E agradecemos ao garçom quando nos ofereceu a carta de vinhos: Não, obrigada! Vamos de água hoje. Ressaca pós casamento.

A entrada já estava decidida antes mesmo de chegarmos lá, finalmente eu ia provar o fruto do meu maior desejo: o tacacá.
Desde que andei assistindo alguns programas e documentários sobre a gastronomia do Norte do país, principalmente a de Belém do Pará, fiquei curiosíssima e louca para conhecer mais de perto com meus próprios olhos e minha própria boca! Por isso, seguimos essa linha no cardápio.
Tinha uma idéia vaga do que era um tacacá que me foi gentilmente apresentada pelo chefe Alex Atala quando estive em sua cozinha. Mas esse episódio vale um post só sobre essa experiência.

Fernando e eu dividimos um tacacá, que vem servido em uma cumbuquinha. 



O caldo feito com tucupi, jambu, goma de mandioca e camarão seco é diferente de tudo que eu já havia provado. O sabor é marcante e impar. Na língua, após alguns goles, passa-se a sentir uma dormência causada pelo jambu. Superou até as minhas melhores expectativas! A experiência foi grandiosa para mim, já que o Fernando já teve a oportunidade de provar o tacacá em Manaus.

Vamos aos pratos!
Ele foi de Pirarucu Grelhado ao Tucupi com Mini Legumes.
Prato suave, sem muitas surpresas, mas muito bem elaborado. Gostoso, mas sem muitos comentários.

Pirarucu



Eu optei por um Robalo ao Molho de Moqueca, Caruru, Acaça e Farofa de Dendê.
Servido numa espécie de cumbuca de ceramica, meu prato era bem mais intrigante que o Pirarucu e bem típico da culinária baiana. Ponto pra mim!

Robalo


O Acaça é uma massa feita de milho ou arroz moído e depois cozida, é esse bolinho branquinho que aparece na foto. O Caruru é feito de quiabo, camarão, dendê, amendoim e ervas.

Pratos muito bons, mas não sensacionais.
Na sobremesa continuamos seguindo a linha norte-nordeste.
O Fernando pediu um Sorvete de Cupuaçu e Calda de Banana. A calda a gente já conhece, né! Mas o sorvete estava dos Deuses! A combinação casava certinho, o sabor forte do cupuaçu com o doce da banana.

Sorvete Cupuaçu


E eu optei pela Cocada com Sorvete de Tapioca e Calda de Tamarindo, calda essa que o Fernando torceu o nariz e pagou a língua! A cocada doce, com o sorvete bem suave e a calda azedinha do tamarindo, fez uma combinação perfeita.

Cocada


Empate técnico na sobremesa!

O ambiente é super agradável, a apresentação dos pratos muito boa, mas o destaque ficou mesmo com a entrada e as sobremesas.

Parabéns, Dona Mara Salles, pelo capricho!!


Tordesilhas
Rua Bela Cintra, 465
São Paulo - SP
Tel: (11) 3107-7444

21 janeiro, 2011

Dui - um desejo!

Meu atual e mais forte desejo ligado a gastronomia (possível, né!) hoje é a chef Bel Coelho. Não exatamente ela...óbvio! Meu maior desejo é poder desfrutar um jantar em seu aclamado restaurante, o dui.

Bel Coelho é paulistana e começou bem cedo, aos 17 anos. Trabalhou no Fasano e com Alex Atala no D.O.M, morou em Portugal, Inglaterra, França, Espanha, e comandou a cozinha do Buddha Bar. E depois de tanta carga abriu o seu xodó, o dui.


Mais recentemente ela se lançou no projeto do Clandestino, que é mais um conceito do que um restaurante. Ele funciona no andar de cima do dui, só nas quintas-feiras e é para apenas 15 sortudos que fizeram reserva. Lá, Bel Coelho, se dedica a gastronimia autoral e prepara um menu degustação com até 12 pratos. Tudo surpresa!
E ainda de quebra a cozinha fica a vista, e você assiste a chef trabalhando em seus pratos.
Diz, tem coisa melhor que isso?
PRE-CI-SO fazer a minha reserva o mais breve possível!

A chef foi até destaque em uma matéria da revista "The S.Pellegrino World’s 50 Best Restaurants", publicação da Revista Restaurante (Reino Unido) que elege os 50 melhores restaurantes do mundo.


Enfim, comecei falando dela nesse post porque vi um vídeo de apresentação do dui e achei lindo de comer!...ops, "de morrer!".

Incrivel com tenho notado a arte cada vez mais presente na gastronomia. Sei que não é de hoje, a arte sempre esteve nos pratos bem elaborados de grandes chefs, mas ultimamente tenho assistido campanhas de chefs e restaurantes que são colírios para os olhos! Como no post "Uma obra-prima dupla da Gastronomia".

Assistam!




dui
Al. Franca, 1590 - Jardim Paulisa
São Paulo - SP

fone: (11) 2649-7952
www.duirestaurante.com.br


20 janeiro, 2011

E quem disse que casamento é uma instituiçao falida?


Li recentemente uma crônica da escritora e roteirista Tati Bernardi, sobre nossa (das mulheres) necessidade por homens. E um dos trechos me fez pensar.

 “Continuamos precisando de homens. Assim como nossas bisavós. Ou até mais do que elas. Elas precisavam de um bom homem. Nós precisamos do homem.”

Pensando bem é engraçado como as coisas evoluiram de geração pra geração nesse sentido.

Naquela época as mocinhas nasciam com um destino: ser esposa. Nossas vovozinhas foram treinadas para essa profissão. Aprendiam a costurar, cozinhar, lavar, passar, cuidar de um lar. E muitas vezes a família e a sociedade à que estavam inseridas as empurravam para casamentos arranjados.
Casava-se cedo naquela época. Casava-se virgem e sem experiência. E namorar não era uma experiência intensa com finalidade de conhecer a fundo o seu parceiro de vida. Namorar era o que a sociedade gostava de ver: passeios de mãos dadas com supervisão do futuro sogro, ou cunhado.
E ai daquela que não se casasse! Caía na boca do povo.

Essa forma de conduzir as coisas criou na geração seguinte uma síndrome que começava com uma vida a dois repleta de frustrações, evoluindo para traições e divórcios.
Tinha tudo para ser uma revolução feminina. E de fato foi. Nessa nova geração, a mulher saiu de casa, foi trabalhar e ganhar seu dinheiro. Permitiu-se prazeres e liberdades que antes eram apenas dos homens. Livrou-se de obrigações domésticas, que acabaram sendo divididas. Mostrou-se forte, prática, independente. Mostrou-se sexualmente livre.  Mas diferente do que mostra a experiência dolorosa da geração anterior, elas continuaram se casando. 

Porém os atritos com os homens que ainda assimilavam esse novo jeito de ser mulher, e os atritos com elas mesmas, continuaram gerando casamentos frustrados e divórcios. Mas nessa geração elas se deram o direito de serem felizes, e tiveram força e coragem para se separarem, desmitificando o divórcio.

A minha geração é a do conto de fadas.
Mais do que nunca queremos nos casar. Mesmo indo na contramão da história, continuamos a acreditar no casamento. Nos unimos hoje por escolha, por vontade. A sociedade já não nos impõe mais isso. 
A mulher de hoje sabe exatamente o que quer, como quer e quando quer. Exigentes, escolhemos o nosso homem a dedo. 
 Mais do que nunca buscamos o parceiro perfeito e o mercado do casamento nunca esteve tão aquecido. O convite, o vestidos branco, o véu, a festa, continuaram sendo um sonho para muitas. Cada uma com seu jeito, cada uma no seu vestido, cada uma no seu altar e no seu jeito de celebrar. Mas todas nós queremos estar e viver com aquele homem!


Olhamos para trás e enxergamos as omissões das nossas avós, os exageros de nossas mães.  Nossa geração, mais romântica e sonhadora do que nunca, busca o equilíbrio, busca não cometer os mesmos erros.
Mas continuamos errando. 

Erramos, pois somos sonhadoras e acreditamos que o casamento é uma força maior capaz de se levar sozinho, enquanto ele é tão delicado. Erramos, pois ainda acreditamos em Príncipe Encantado, e no fundo acreditamos que casamos com um. Erramos, pois vemos o divórcio como um bote salva-vidas, e quando tudo esta afundando basta pular no bote e se salvar.


Não, não sou contra o divórcio. Concordo que precisamos buscar nossa felicidade e se ela não esta mais ao lado do homem que escolhemos, então é melhor abandonar o navio. Porém o que tenho presenciado atualmente são casais que no primeiro chacoalhão já se agarram ao bote e vêem nele uma solução de vida!



Nossas avós sofreram com tanto sapo entalado na garganta, com tanta insatisfação e frustração. Muitas vezes aguentaram caladas e submissas. Mas levaram o casamento até o fim, até que a morte os separou. E no leito de morte do outro ainda choraram e lamentaram sua perda.


Também não é esse tipo de comportamento que espero das mulheres modernas. Mas confesso que admiro a força de nossas avós, da mesma forma que admiro a forças de nossas mães em recomeçar, que muitas vezes é tão duro quanto manter.

Acho que existe um equilíbrio ai e primeiro precisamos calibrar nossas expectativas.
Nós não nos casamos com um homem perfeito, então aceite os seus erros e defeitos. Nós não somos perfeitas.
Nós não seremos 100% felizes em nosso casamento. A relação é feita de fases e a fase ruim vai chegar, vai bater. Temos que estar prontas para ela, aceita-la, analisá-la e resolve-la. E assim ela vai passar... Se soubermos em como fazer isso, a fase ruim depois de ter passado, vai nos trazer aprendizado, experiência e vai nos unir mais.

Por que não usarmos toda a força de nossas avós para mantermos sólida uma vida toda construída a dois e só quando tudo estiver esgotado, quando não houver mais solução, ai sim ter forças como nossas mães para recomeçar?

Sou casada a pouquíssimo tempo, mas todos os dias do meu casamento eu me questiono: estou construindo uma base sólida?Estou dando o máximo para nós?
Precisamos de uma base bem construída, pois pilares e vigas da minha vida estão se formando. Essa é a minha (agora a nossa) grande construção. Não pode ficar um “nada” fora do lugar, uma aresta a se cortar. Não tem que estar perfeito, mas tem que estar correto. E todos os dias luto pra isso.

Sou completa e feliz. E batalho para mante-lo sempre completo e feliz ao meu lado. Sou dele como nunca fui de ninguém, e está fora dos meus planos algum dia usar o bote salva-vidas, pois enquanto meu coração estiver cheio dele, fico nesse navio.

É nessa construção que escolhi viver, é nessa construção que vou crescer. E é ao seu lado que quero morrer.


12 janeiro, 2011

Da-lhe Photoshop!


Nessa semana foi veiculado por toda a internet a gafe do vídeo das Havaianas, estrelando a atriz Fernanda Vasconcellos. Na propaganda, a atriz aparece sem o umbigo!


Obviamente que isso “vazou” intencionalmente na mídia. Até porque o erro é tão gritante que não teria como passar despercebido e se passar como “acidental”.

Mas o ponto que levanto nesse post não é nem esse, até porque ela não é a primeira a aparecer sem umbigo!



Aqui questiono o bom senso no uso desse programa tão famoso (e milagroso) que é o photoshop.
 Não condeno o uso qualificado para melhorar a qualidade de imagens, mas ultimamente o uso excessivo do programa vem apresentando à sociedade pessoas e situações totalmente FAKES.

“Vamos fazer um comercial, com uma atriz bonitona de biquíni.” Ok! Entre tantas atrizes bonitas e saradas pra escolherem eles optam justamente por aquela que vive na luta com a balança e que no momento não é capaz de apresentar uma barriga sequinha que um comercial de biquíni exige (de acordo com a mídia).
“O photoshop da conta!”Ok, de acordo! E independente da gafe (ou brincadeira) com o umbigo dela, eles tiveram que fazer um trabalhinho para deixá-la do jeito que o telespectador espera ao ver uma atriz global de biquíni. Ou seja, falso. Não é a barriga dela, não é ela.

E é exatamente isso que eu questiono aqui. Um retoque, o acerto de luz, até a remoção de imagens indesejadas como uma espinha na pele de uma modelo, são correções aceitáveis e que não descaracterizam a imagem ou a pessoa nela.
Até as minhas humildes fotografias do casamento foram tratadas para melhor a qualidade da pele e irem lindas para o álbum.
 
Pensa nesse absurdo: os editoriais de moda contratam modelos para fotografarem suas coleções e lançamentos. Convenhamos que modelos hoje em dia já são uma visão destorcida e conturbada do que seria um “modelo de beleza feminino”. A estatura de uma modelo de passarela é de 1,75m pesando 55 kg, que fica muito longe do padrão feminino mundial.
Mas no mundo da moda isso é pouco. Ser alta e magérrima não é suficiente, é necessário mais centímetros de pernas e menos de cintura, e isso só o photoshop pode fazer por você! Ai eu pergunto: qual a graça de apresentar sua coleção no corpo de uma modelo que empresta só o rosto, pois o corpo foi tão retocado que não existe?!?!

Olha o tamanho dessas pernas!
Apagaram o cofrinho da modelo!
E essas cinturas alienígenas?!
Tem algo muito errado com o corpo delas...

 Nem a nossa Gisele escapou dessa. Mesmo tendo um rosto de tirar o fôlego ela apareceu na Vogue China com o rosto todo retocado. Eu ainda não descobri o que fizeram, mas que ela não é assim eu tenho certeza! Saca só:


 E isso vale pro Eminem também:

Você não está satisfeito com seu corpo e quer ter "seios mais fartos"? O silicone esta ai pra isso, a lipo afina sua cintura e tira seu culote. Mas fazer isso alterando uma imagem com o photoshop é muito desleal!
Se a sua modelo está com pneuzinho sobrando e vai atrapalhar sua campanha, escolha uma que se adeque mais. Se a sua modelo é de estatura inferior em relação à que sua alta-costura exige, então opte por uma mais alta. Mas não distorça a realidade e transforme-as em imagens impossíveis!

Por que não um pouco menos de artificialidade?
Lembra daquela máxima: "o menos é mais"? Que tal aplicá-la mais vezes?

07 janeiro, 2011

Ateus e Agnósticos

Eis uma grande questão a ser levantada.
Eu honestamente nunca pensei sobre isso e não me recordo de conhecer algum Ateu ou Agnóstico.
Muito mais do que uma questão de cor, de classe social, raça, a religião (ou falta dela) mexe com nossa fé. Você não pode impor fé ou crença à alguem. Ninguém pode obrigar outra pessoa à Acreditar, pode-se obriga-la a dizer que acredita, agir como se acreditasse, mas o seu fundo espiritual nesse aspecto continuaria vazio.

Agnósticos e ateus tem o direito de acreditarem, desacreditarem ou duvidarem da existência de Deus?

Olhando por uma visão não preconceituosa e de respeito a qualquer ser humano, a resposta é simples: sim. Porém, na história do mundo a Igreja perseguiu e matou milhares de pessoas em nome de um Deus que muitos não compartilhavam a mesma fé.
Ateus e agnósticos passaram suas vidas escondidos e calados. Os poucos que tiveram coragem de expressar seus pensamentos e idéias não estão mais vivos.
A influência da Igreja Católica atualmente está longe de ser desprezível, pois um sexto da população mundial é Católica.
Há quem diga que os tempos mudaram e que atualmente “não crer” não é mais uma questão levada a ferro e fogo (vida ou morte) pela Igreja. De fato, a Igreja perdeu muito do seu poder. Na antiguidade a Igreja já foi o poder maior dentro da política de uma sociedade e era ela quem ditava regras e julgava o certo e errado. Atualmente a Igreja em (quase) nada interfere na forma de governar um país.

Recentemente ateus e agnósticos decidiram não se calar mais perante as descriminações. Através da ATEA, a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, retomaram seu poder de fala e suas reinvidicações por respeito.
Em setembro de 2010 a ATEA protocolou uma ação contra o José Luiz Datena. Em um de seus programas na Bandeirantes, no mês de agosto, Datena relata a ação de bandidos que entram num sítio, roubam e ainda estupram uma mulher. Em seu relato ele afirma que esses bandidos “não possuem Deus no coração”.  Logicamente que membros da ATEA se enquadram nessa frase e nem por isso são criminosos sem escrúpulos. Datena ainda comenta no ar, afirmando "que se lasque quem não acredita em Deus... quem não acredita em deus geralmente não tem limites...”

A ATEA esta veiculando uma campanha patrocinada por ateus em ônibus de Porto Alegre e Salvador, com cartazes que nos fazem pelo menos pensar.


A idéia da campanha é clara e não tem como objetivo ganhar seguidores e sim encontrar o seu espaço dentro de uma sociedade majoritariamente católica e nesse aspecto preconceituosa. “Ter um lugar à sociedade significa também que nossos pontos de vista têm o mesmo direito de exposição que todos os demais, atentando sempre para críticas em tom civilizado dirigidas às idéias, e não a pessoas.”

Nesse post falo da Igreja Católica, pois essa é minha religião. Eu sou Católica e fui educada a vida inteira em um colégio religioso. Acredito em Deus e em Jesus Cristo, assim como questiono alguns pontos e condeno alguns comportamentos da Igreja. E isso não me faz melhor ou pior que ninguém.
Porém a minha crítica aqui vale para todas as religiões, lembrando que um dos maiores massacres na moral dos EUA, a queda do WTC, foi assinado por muçulmanos.

Admiro a iniciativa da ATEA e como eles compartilho a idéia de que CARÁTER esta desvinculado de religião. Não precisamos de um Deus pra nos dizer o que é moral, o que é certo.  É necessário respeitar a opinião, cultura e religião de cada um.
Num planeta globalizado, mas com tantas diferenças de raças, povos, culturas, formas de governar e viver, é imprescindível o conceito de moralidade para mantermos o equilíbrio da sociedade, respeitando o espaço e a individualidade de cada um. Se cada povo precisa de um Deus pra encontrar a moralidade, que assim seja. E se existe pessoas que a encontram de forma totalmente desvinculada a Deuses e religiões, que assim seja também.

O que é inconcebível é não só ser dependente de um Deus ou doutrina para alcançar a civilidade, como usá-los para transgredir os direitos do outro, matando, aprisionando e discriminando.
Em minha opinião um dos cartazes mais emblemáticos da campanha da ATEA carrega a seguinte frase: "Somos todos ateus com os deuses dos outros"



Então porque condenar aqueles que não acreditam em Deus algum, ou que duvidem da existência e de uma força maior?

Pensem nisso.

04 janeiro, 2011

Cupcakes da Che Peccato!

O primeiro post de 2011 dedicarei aos deliciosos cupcakes da Che Peccato!



Eu estava a procura de bons cupcakes para presentear minha família no Natal e foi quando provei os do Vintage Cupcakes. Eles são tão lindos e apetitosos de olhar que comprei dois, um de mashmallow e um de blueberry. Esperei pra prova-los junto com o Fernando e dividimos os sabores, para provarmos dos dois.
Tentamos primeiro o de mashmallow...
Não vou me prolongar, então resumindo: o primeiro era horrível e o segundo foi pro lixo logo depois da primeira mordida.
Bonitinhos e ordinários.

Recorri a jornalista ligadona em gastronomia: Ailin Aleixo. Me salva, pelo amor de Deus?
E foi ela que me indicou o pessoal da Che Peccato!

A começar pelo site: bem feito, com imagens lindas e de dar água na boca.
Atenção! Se você não tem intenção de provar esses bolinhos deliciosos, não assista o vídeo abaixo! 
Perigo! Vídeo pode causar desejos incontroláveis.

Meu contato foi com a Cláudia, escolhi os sabores pelo site e fiz meus pedidos por email mesmo. O atendimento foi mais do que profissional, a Claudia além de tudo é uma simpatia em pessoa!

Meus cupckaes vieram em 3 caixinhas com mensagens personalizadas e com 6 sabores diferentes: BELLÌSSIMO, MARE DI CIOCCOLATO, BLUEBERRY, BAMBINI, NUTELLA e DELIZIOSO.



A apresentação é uma graça com botões de enfeite, formas coloridas. E os cupcakes eram axatamente como eu imaginava e tinha visto pelo site. Mas de fato o que importa é mesmo o sabor, ainda mais depois de uma experiencia ruim na memória, e a Che Peccato não deixa a desejar. 
Os cupcakes parecem feitos pela minha avó. Ok, acho que ela nunca fez um cupcake, mas o sabor é tão natural e familiar que remete a infância, tem gosto de comidinha que só vó sabe fazer...Eles são macios, fresquinhos e doces no ponto! Enão tem nada de pasta americana e aquela coisa toda artificial e gordurosa.

 
Natal é uma fartura só de comidas e infelizmente não consegui provar todos os sabores, mas dos que eu provei fico com o Bambini!!

Estou só esperando uma nova oportunidade (uma desculpa esfarrapada) para encomendar mais alguns e experimentar todos os sabores!