24 fevereiro, 2011

"Como amar um homem inseguro"


Recentemente li dois artigos que tinham um grande link com muitos dos meus pensamentos sobre esse assunto. Decidi: já está na hora de falar sobre isso.

Um dos textos, escrito por uma mulher e dirigido aos homens falava da descrença da autora na máxima “mulheres poderosas assustam os homens”. Ela questiona a veracidade de tal fato, assim como as justificativas que muitas vezes nos dão (e nos damos) para encontrar a razão do fora que tomamos. “Você é boa demais pra ele”.

No outro texto a autora falava sobre certos tipos de homens que precisam estar/conquistar/seduzir mulheres inofensivas (sob o ponto de vista deles), inexperientes, virgens, angelicais. Ele tinha o mesmo título desse post. Mas não vamos falar exatamente sobre isso, até porque mulher nenhuma tem que se mudar ou moldar para amar um homem inseguro. Eles que se resolvam.

 Em primeiro lugar vamos deixar bem claro: homem nenhum (com um pingo de discernimento) deixa uma mulher por ela ser “boa demais” pra ele. Isto é bullshit. Isto é a desculpa que a sua família dá para justificar o fato e deixá-la menos infeliz. Essa é a desculpa que você busca para seguir em frente e levar uma vida menos miserável depois do pé na bunda.

De qualquer forma não podemos dizer que homem nenhum tem medo de mulheres fortes. Homens fracos e inseguros não sabem viver ao lado de uma mulher decidida, independente. E nesse caso eles as evitam. Eles não se permitem e nunca começam relações com mulheres assim.

Eu mesma conheço homens desse tipo.
Você sempre os vê em relacionamentos com mulheres abaixo do seu nível cultural, social e financeiro. E você sempre se pergunta: O que ele viu nela? Tem tanta mulher melhor pra ele!

E é exatamente esse o pulo do gato. Ele vislumbrou nela, uma zé-ninguem, a possibilidade de SER alguém. Ele não quer uma mulher melhor, pois e ele é inseguro. E ter uma mulher forte ao seu lado vai esfregar na cara dele todas as suas inseguranças. E definitivamente ele não está pronto pra isso. É muito dolorido mexer nessa ferida.

Para aquela mulher desinteressante, que não tem um conforto financeiro, não se interessa em melhorar seu nível cultural, carente ao extremo, dependente emocionalmente e financeiramente, que não tem ambições quanto ao futuro profissional, não tem opinião de nada, o cara vira um Príncipe Encantado! Para essa mulher ele não é só mais um. Para ela, ele é O CARA.
E é esse tipo de mulher que esse cara busca.

Viu como é mais fácil ser O CARA descendo alguns degraus e buscando uma mulher um pouco mais “embaixo”?! É tudo uma questão de referência. Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

Diferente das desculpas esfarrapadas de certos homens ao terminar um relacionamento, esse homem inseguro sequer começa um relacionamento com uma mulher “boa demais pra ele”.
Ter uma mulher forte, autêntica, determinada, convicta e segura ao seu lado pode não ser uma das coisas mais fáceis de lidar. Mas acredite, tem uma série de vantagens.



Mulheres fortes exigem de você. Elas te apóiam, tem empurram pra frente e te ajudam a crescer junto com elas. As opiniões delas, algumas vezes diferentes das suas, vão mostrar outros ângulos da mesma situação. As idéias delas vão complementar as suas e vice-versa. Ela vai lhe passar as experiências dela e vai ouvir as suas. Ela vai construir com você. Ela vai te puxar de volta pro chão quando você voar alto demais. Ela vai te libertar quando você tiver raízes demais te prendendo.

Ela cresce, você cresce.
Você cresce, ela cresce.
E vocês constroem muitas coisas juntos.


Relacionamento é amor, carinho, sexo, mas também é parceria! Parceria entre duas pessoas com as mesmas vontades, mesmos objetivos e de forças parecidas. Mulheres seguras podem até te ajudar com a sua insegurança.

Homens inseguros que buscam mulheres “menos” não crescem, não evoluem, não aprendem, não conquistam. Eles só passam o que sabem, eles bancam, eles cuidam, eles criam. Para essas mulheres “menos” eles SÃO. Eles FAZEM. E assim controlam a situação. E assim eles as mantêm submissas e dependentes. Ou pelo menos é o que eles acham. É muito mais fácil ter uma Amélia do seu lado!

E sabe o que eles ganham com isso? Estagnação.  Mediocridade.
(pra não dizer que ganham chifres e pés na bunda quando elas acordam pra vida)

Ser inseguro não é condenável. Feio é ser covarde. Ser covarde em não assumir isso, não mexer na ferida dolorida e buscar formas de melhorar. Ser covarde em buscar e se contentar com menos do que você merece para se sentir seguro e se destacar em alguma coisa para alguém.
Se você é inseguro e acredita que não merece coisa melhor, então é covarde por aceitar isso. Move on, meu rapaz! Mexa-se! Faça alguma coisa para SER alguém melhor e ai sim se dar o direito de TER alguém melhor ao seu lado.

E tem coisa pior do que homem covarde?

Um homem inteligente, forte e maduro, tem uma mulher à altura ao seu lado. E se ele não nasceu seguro, ele fez e está fazendo, o que pode pra sustentar a presença daquela mulher em sua vida. E só pelo esforço ele já é merecedor dela.

Homens inteligentes não buscam dependência e submissão em uma mulher. Homens inteligentes buscam uma parceira. Homem que é homem arregaça as mangas e vai à luta quando vê a sua mulher crescendo, para acompanhá-la.
Eu sei a mulher que sou. E tenho convicção que tenho ao meu lado o homem que mereço.

Amigo, olhe ao seu lado. Se você não ama uma mulher poderosa, ou não busca isso em mulheres, talvez tenha algo em você que precisa muito ser resolvido.

23 fevereiro, 2011

Moenda Restaurante

Fernando resolveu me fazer uma pequena surpresa nesse domingo. “Vou te levar num lugar”. Adoro!!
Domigo ensolarado, céu azul, um dia lindo! Perfeito para um almoço surpresa!

O Fernando ouviu falar do tal restaurante por uma indicação de um amigo do trabalho. Muito bem indicado, entrou no site pra pegar informações.


O acesso ao Moenda fica no km 102 da Via Dutra sentido Rio de Janeiro, em Pindamonhangaba. Na estradinha de terra que leva até o restaurante cheia de fazendas, gado, bezerros, já dá para ter uma idéia do que nos aguarda.
Chegando ao lugar fiquei encantada com a simplicidade e o aconchego que o restaurante transmite. Logo na entrada vi já a horta da onde saem as verduras e legumes servidos.

O Moenda saiu na última edição da Veja Comer&Beber - "Vale e Montanha",como melhor Restaurante Variado.


São dois salões, o de fora na margem de um lago artificial repleto de carpas e o salão de dentro, com o conforto do ar condicionado e de decoração rústica-chic.

salão externo
salão interno

O cardápio tinha muita opção e fiquei um bom tempo tentando decidir meu pedido. Notei que a parte de peixes era bem mais extensa, mas eu tava com vontade de uma carne... E o festival de avestruz? Ah, dúvida!!

Nossos olhinhos brilharam por um Pacú Recheado e pelo Pernil de Cordeiro (criação da fazenda), mas eram pratos que deveriam ser pedidos com antecedência! Para nossa decepção teria que ficar pra outro dia...
Decidimos pedir uma Lingüiça de Avestruz de entrada. Bem gostosa ainda mais acompanhada por pão caseiro quentinho!
Sem esquecer das barquinhas de patê de truta que nos enviaram com cortesia da casa!
O Fernando seguiu a linha da entrada e optou pelo Medalhão de Avestruz com Risoto de Açafrão.

Eu, carnívora como estava, fiquei com o Medalhão de Filé à Moenda, na chapa servido com molho de Pimenta Dedo de Moça e Arroz com creme de Roquefort. A foto do cardápio com aquela pimenta linda me ganhou!

foto do cardápio

Tivemos nossa iniciação um vinho rosé!  Talvez não fosse a melhor harmonização, já que a carne pede um tinto, mas o calor era tanto que não resistimos a leveza e frescor do rosé! Escolhemos o argentino El Retiro Rose Malbec. E eu que torcia o nariz (preconceito puro), paguei a língua! Adorei!


Tudo muito gostoso. O ponto e o sabor das duas carnes estavam perfeitos. Há muito tempo não comia uma carne tão bem feita! O meu Arroz e o Risoto do Fernando estavam um pouco insossos. E confesso que me decepcionei por não ter vindo uma pimenta Dedo-de-moça no meu prato como mostrava a foto.
O lugar é uma graça e o ar de “roça” faz toda a diferença.  Talvez nos déssemos melhor nos peixes, mas não faltarão oportunidades.
O Pernil de Cordeiro e o Pacu que me aguardem! Muito em breve!

16 fevereiro, 2011

Estômago de fora


Hoje o assunto é moda!

Muito francamente não sou exatamente uma expert ou sumidade no assunto. Digamos que sou só curiosa... Assisto a programas, sigo alguns blogs de gente entendida e leio à respeito.

Há pouco tempo atrás a moda reviveu as calças e saias de cintura alta. Tudo muito elegante se usadas com cautela, mas a gente bem que sabe que esta faltando um pouco de noção à mulherada.





Enfim.
A máxima “nada se cria, tudo se transforma” aplicada à moda traz uma nova tendência: a “barriga de fora”

Calma, meninas! Não precisam torcer o nariz. A versão repaginada da barriga de fora não é mais tão “over” quanto aquele conceito de top e calça de cintura baixíssima.


Já foi a época, né Isabeli?

A última tendência agora é andar por ai com o estômago de fora. Aquela parte mais superior do abdômen. Pra isso o look tem que incluir uma calça, saia, bermurda ou shorts de cintura alta (pra não ficar vulgar e mostrar demais) e uma blusinha cropped (curtinha).

Nas passarelas parece que funcionou super bem. Até que eu gostei.

Hakkan 

Missoni

Totem

Vena Cava

Até Gisele!

 Mas será que as mulheres estão conseguindo aplicar o conceito razoavelmente?

A Camille Belle quase acertou, pecou no top pequeno demais.
Camille Belle
 Gostei mais do modelito da apresentadora e blogueira Dani Freitas.

Dani Freitas 

 Já as duas aí de baixo deram um tombo no visual, não foi nem uma escorregada.

Leona, explica melhor essa boca horrorosa na sua roupa...
Alexa Chung não me convenceu, não.
Não consegui formar opinião dos modelitos seguintes...Alguém de habilita?
 
Sienna Miller

Grazi Massafera, visual mais informal.

Modelito de Deborah Secco
 O que será que os homens pensam sobre essa tendência?
 
E vocês, mulheres? Tem coragem?
Eu não desgosto, mas passo a vez.

09 fevereiro, 2011

Havanna - Vai um dulce de leche do Paraguay?


O ultimo post publicado pode não ter sido o mais curioso, nem o mais interessante. Mas alcançou seus objetivos de divulgar a “canalhice” de uma prestadora de serviço e esta entre os posts mais lidos do blog.


Aproveitando a minha onda de indignação com a forma que empresas vem tratando seus clientes, venho registrar aqui mais uma queixa. E é isso, ai. Agora vou distribuir patadas em quem merece!

O post de hoje é uma reclamação sobre um produto que compramos.

Acho que a maioria aqui conhece a rede Havanna, rede Argentina muito conhecida pelos seus alfajores.



Eu e o Fernando não só gostamos de seus alfajores, como adoramos tomar um café em suas lojas e quiosques. E descobrimos que o dulce de leche deles é imbatível! Delicioso.
De vez enquando nos permitimos um café com dulce de leche. O doce vem em um potinho à parte e cada colherada que vc dá é uma sensação única.

No Natal nos demos um presente: compramos um vidro inteirinho de dulce de leche Havanna, de 850 gramas!



Porém, ao abrir o vidro em casa tive a leve impressão que estava “diferente” daquele que costumamos degustar nos quiosques.  A consistência não era mesma, ele estava mais translúcido do que o normal. Provei. E notei a mesma diferença no sabor e na textura. Será que era coisa da minha cabeça? Confesso que não era uma diferença gritante e estava longe de ser de qualidade ruim, mas definitivamente não era igual ao servido nos quiosques e cafés Havanna.

Tentei por vários dias tentar ter certeza de que a diferença que eu sentia não era uma questão de hábito e apresentação. Afinal, eu estava acostumada a degustá-lo num potinho, com uma colherzinha, juntamente com meu café, em uma loja Havanna. E não num vidro de 850gr. na sala da minha casa.

ODEIO sentir-me enganada. E eu estava me sentindo assim, precisava tirar isso a limpo.
Fomos num quiosque Havanna que freqüentamos para tomar um café. Comentei com o Fernando que queria ver o recipiente que eles tiravam o dulce de leche que nos serviam. Olhei pra dentro do quiosque e vi uma funcionária servindo o pedido de algum cliente... E lá estava o dulce de leche saindo de um pote de plástico bem genérico. Não saia de um vidro como o meu. E a aparência e consistência eram diferentes de fato.

Como temos alguma liberdade com o gerente questionamos isso a ele. E ele meio sem jeito, meio sem graça e meio sem saída, assumiu que eram produtos diferentes.
De acordo com a desculpa esfarrapada justificativa do gerente, o dulce de leche vendido por eles não harmonizou bem com o café por causa do “toque” de baunilha, por isso eles utilizam outro dulce de leche para servir com o café. “Mas não se preocupe, que esse servido aqui nos quiosques também é argentino!”

Vou ser mais clara e explicar melhor: você, consumidor otário, vai ao Havanna e prova genuíno o dulce de leche deles. Adora e compra um pote só pra você! Quando chega em casa é outro doce-de-leite... Comprou gato por lebre!

Meu querido, eu estou pouco me lixando se o dulce de leche é argentino, uruguaio, mineiro ou boliviano! O meu ponto é: vocês me venderam um produto e me entregaram outro!

Vou fazer uma enquete.
Em sua opinião, amigo que nos lê aqui, esse caso é:

a-) caso de propaganda enganosa.
b-) má fé da empresa.
c-) falta de transparência da empresa por anunciar um produto e vender outro.
d-) argentinos acham mesmo que brasileiros são otários.
e-) todas as anteriores.

Por favor, deem sua contribuição na enquete!

E esse post também vai para os espertalhões da rede Havanna, quem sabe assim eles não fiquem pelo menos um pouquinho envergonhados dessa baixaia e não fazem algo justo a respeito: ou devolvem meu dinheiro, ou encham meu pote de doce de leite fajuto com o doce de leite servido por eles nos quiosques!
Que tal?
(só por favor, não tentem me chamar de burra outra vez, ok?)

02 fevereiro, 2011

Tempo Digital - Uma afronta ao profissionalismo.


Esse post é um desabafo. Seu conteúdo é uma carta que enviei por email para a empresa Tempo Digital. É a minha forma de expôr minhas insatisfação e indiganção com a empresa de Foto e Vídeo que contratei para o meu casamento.

Às amigas que irão se casar, sugiro que não cometam esse erro.
NÃO CONTRATEM A TEMPO DIGITAL.

"À Tempo Digital,

Quando conheci a Tempo Digital confesso que fiquei empolgadíssima. O site deles parecia bacana e estavam localizados num bairro nobre em SP. Eu e o Fernando fomos recepcionados e atendidos de forma primorosa. O André, grande vendedor, nos deu atenção, nos apresentou a empresa, nos mostrou o material deles e ficamos encantados. O André fez seu papel, nos mostrou as opções, nos orientou, negociamos valores e formas de pagamento e nos tranqüilizou ao agendar para nossa festa o seu melhor fotógrafo, que tivemos o prazer de sermos apresentados a ele no mesmo dia.

Apostamos alto na Tempo Digital. E admito que saí de lá segura e satisfeita. Eu particularmente gosto muito de fotografia e essa parte do nosso casamento tinha um valor alto pra mim. Eu queria mais do que um simples registro do nosso Grande Dia, eu queria arte, eu queria emoção. E foi isso que o André me vendeu.

Os problemas começaram quando a duas semanas do nosso casamento, a pedido do meu assessor entrei em contato com a Tempo para confirmar tudo que havíamos combinado.
Surpresaaaaaaaaaaa!
Descobri que o tal do “melhor fotógrafo” não estaria mais em nossa festa. É simples assim: assinamos um contrato com a exigência de um profissional específico e sem me dar qualquer satisfação a Tempo Digital mudou as coisas. E só fiquei sabendo pois entrei em contato com eles.

Essa foi a primeira de muitas decepções. E era óbvio que eu (justo euzinha) não ia deixar isso pra lá, afinal de contas se eu tivesse sustado um dos cheques que dei a eles, alterando o valor do pagamento, sem nem dar satisfações (como fizeram comigo) com certeza eles não fariam o serviço, não é mesmo?
O André nos atendeu de novo e tentou remediar a situação. Os problemas dele com o fotógrafo não me interessam, nem nunca interessaram. Até porque o André não conseguiu me dar uma justificativa aceitável para tal mudança. Contudo, ele estava disposto e preocupado com nossa satisfação. Afinal isso é uma preocupação da empresa, como se lê no site deles:



Na tentativa de reparar um erro, na minha visão irreparável, ele nos presenteou com um álbum de Lua-de-Mel. Estávamos a poucos dias do casamento, contratar outra empresa de fotografia nos custaria um dinheiro que não tínhamos mais, depois de tantas dívidas e coisas pagas.
Na verdade ele tentou comprar nossa satisfação com um produto. Aceitamos o álbum, mas a nossa satisfação ele não conseguiu de volta.

Casamos-nos e foi mágico. Eu tinha um fio de esperança que aquelas lentes tivessem conseguido captar isso.

Após o casamento começou aquela maratona de seleção de fotos para o álbum, músicas para o vídeo, provas, ajustes.
Confesso que as fotos ficaram aquém do que eu esperava, mas deu para selecionar o suficiente para um álbum.
Entraram em contato conosco dizendo que nosso material estava pronto para ser retirado. Achei estranho, pois eu não havia recebido prova do vídeo, como eles disseram que seria. E se eu não gostasse? E se precisasse de ajuste?

Enfim, fui buscar meu material. E deixar com eles as fotos da nossa lua-de-mel.
Entregaram-me as três cópias do vídeo e meu álbum, que estava sendo entregue em uma sacolinha sem a menor proteção. Cadê a luva de proteção desse álbum? – questionei. Ouvi da funcionária que a luva era cobrada a parte.
Ok. Essa é a política da empresa? Tudo bem. Mas por que não fui avisada disso no momento que assinei o contrato? Por que em momento nenhum foi ao menos me oferecido a luva? Eu não sabia que era um serviço feito a parte e cobrado a parte. Na minha mente leiga, fazia parte do pacote! Mesmo discordando da política gananciosa da empresa, se tivessem me oferecido a tal luva de proteção, sem dúvidas eu pagaria a parte por ela. Pois carregar o álbum sem proteção danificaria todo ele!

Os dois mini-albuns que contratei (e paguei por eles) não foram entregues nesse dia como deveriam.
Chegando em casa, percebi a baixa qualidade dos vídeos que foram entregue. Conforme a câmera do cinegrafista se mexia, as imagens ficavam tremidas.
E vai email, e volta email, e mais insatisfação, e reclama da luva, do vídeo, dos mini-albuns que não foram entregues. E por incompetência deles, tiveram que refazer os 3 DVD´s.

Enfim, ainda havia o álbum de lua de mel.
Tiramos quase 2 mil fotos na viagem. Tivemos sorte com o clima por lá e com a época do ano. Ganhamos uma câmera semi-profissional de amigos, estudei uma apostila de curso de fotografia e tomei umas aulas de amigos fotógrafos. Modéstia a parte, para amadores, nossas fotos estavam lindas!

E começa tudo de novo... Emails enviados e não respondidos, demora no atendimento. Chega a primeira prova do álbum, que não me agrada. Faço colocações e peço alguns ajustes. E sobre minhas reclamações, ouço como justificativa ser um álbum “clean”. Clean significa ter páginas em branco? Pra mim não era esse o conceito de clean.

O responsável pelo álbum, Sr. Levi, me prometeu enviar a prova com as alterações realizadas ainda no mesmo dia, mas só o fez depois de quase 20 dias sob cobrança ainda.
Confesso que minha paciência estava esgotada. Aprovei o álbum com as alterações e recentemente fui buscá-lo.

Cara Tempo Digital, o material que vocês me entregaram é vergonhoso. A qualidade da imagem impressa é ridícula e não podem dizer que foi por falta de qualidade das fotografias. As cores das fotos, que eu e o Fernando tanto ajustamos a câmera para captá-las da forma mais real e bonita possível, ficaram totalmente distorcidas. Fotos com cores vivas, imagens limpas, estão impressas no álbum de forma escura e apagada.
Ok, que vocês não eram um primor em fazer fotografia eu já tinha percebido, mas conseguir estragar uma fotografia bonita pronta é praticamente nenhuma façanha!

Sem contar a completa falta de noção. Fotografias que primavam pela beleza das cores de flores, plantas, jardins, foram colocadas no álbum em preto-e-branco! (???)

Não, não estou aqui para pedir que arrumem, que refaçam, ou que troquem. Pois de vocês não quero absolutamente mais nada.

Muito honestamente falando, esse álbum vai ficar encaixotado, empoeirando. E na verdade mesmo eu não queria mais ele. Sabem por quê? Pois eu já havia feito um álbum de Lua de Mel. Fiz pelo D-book e mandei imprimir. Paguei por isso. E ficou de longe, muuuuuuuuuuuito melhor e com muito mais qualidade do que isso que vocês me entregaram.
Fiz questão desse álbum por um motivo único: mexer no bolso de vocês, causar um prejuízo ou pelo menos diminuir o lucro. Essa é a única forma de afeta-los, fazendo-os cumprir um compromisso decorrente de um erro de vocês.

Eu sinto muitíssimo de ter algum dia cruzado com vocês.
Sinto muitíssimo por todo dinheiro, tempo e paciência que investi em vocês. Confesso que fui ingênua em acreditar que a Tempo Digital pudesse atender minhas expectativas, ou ao menos honrar com seus compromissos, já que honrei com os meus.

Arrependo-me com todas as minhas forças de confiar à vocês essa missão tão importante pra mim. E se eu pudesse voltar no tempo eu JAMAIS contrataria-os. E sem dúvida deixaria de investir em algumas áreas do casamento para poder investir mais na parte de Fotografia e Vídeo, contratando uma empresa de qualidade.

Sr. André, (que hoje descobri que além do “grande vendedor” é sócio da empresa) de nada adianta estar localizado em bairro nobre, ou de ter móveis lindos, de ter equipamentos sofisticados e saber vender, se vocês não conseguem cumprir compromissos e não respeitam os clientes.

Como uma empresa de filmagem entrega vídeos com qualidade amadora, com defeitos e imagens tremidas? Como uma empresa de fotografia entrega um álbum de lua de mel com qualidade de impressão tão baixa e com tamanho desleixo com a parte de layout?
A única resposta que encontro é: falta de respeito e de comprometimento com o cliente.
E isso eu soube no naquele momento que descobri que o fotografo prometido não estaria mais em meu casamento.

Posso até aceitar que vocês não possuam profissionais à altura de minha expectativa, que seus fotógrafos e cinegrafistas não sejam assim tão gabaritados como dizem. Porém, é inadmissível tratar um cliente com tamanho descaso, com tanta falta de comprometimento.

Sr. André, vocês não são uma empresa séria. Vocês são amadores. E se dependesse de mim, a Tempo Digital já teria fechado suas portas.

Mariana Ushli"