29 junho, 2011

Carta ao Desamor


A minha amiga Fernanda Santin não é boba nem nada é umas das maiores postadora de pérolas no meu facebook e disse “Fogo, se liga nessa dica!”. E eu que sou menos boba ainda fui ver qualéquié.

(*Fogo = apelido que me acompanha desde que me conheço por gente e remete a cor dos meus cabelos)

A Fê achou uma carta, que foi escrita pela Stella Florence. A Stella é escritora de oito livros, entre eles: Só Saio Daqui Magra”, “O Diabo Que Te Carregue!”, “Hoje Acordei Gorda”,“Ciúme, Chulé e Um Apelido Ridículo. Atualmente escreve crônicas pro portal feminino do UOL, ITodas e esteve recentemente no Programa do Jô.


 Jeitão da Stella: 32 tatuagens e não usa calcinha. 

...tipo post-it de tattoo


Enfim, a mulher é ligeira!

Depois do sucesso do texto “Como amar um homem inseguro”, que virou o post mais acessado do blog, me vejo a pensar que parece que a mulherada está se valorizando um pouco mais, ou pelo menos tentando, ou pelo menos parece. Ok, algumas ainda estão se afogando na briga do “eu sei que mereço mais” com o “mas eu queria tanto esse homem”.
Bom, força na peruca!

Deixamos uma coisa clara por aqui antes: ODEIO gente machista, assim como ODEIO gente feminista. Partindo disso, não pensem que estou aqui pra defender "as-pobres-mulheres-vítimas-de-caras-calhordas". Até porque não existem vítimas e como dizia Lisbeth Salander: “Não existe inocentes e sim diferentes graus de responsabilidade”.
E convenhamos que do mesmo jeito que tem caras com sérios problemas de auto-estima e descem alguns degraus para estar com uma mulher MENOS para que eles se tornem MAIS, também existem mulheres que adoram se envolver com homens de índole discutível, vestem a venda escura da ilusão pra não enxergar a verdade que dói, aceitam ser menos, colocam o cara num altar e depois ficam se lamentando.

Uma relação é baseada em equilíbrio, em igualdade. O seu parceiro esta do seu lado, à sua altura. Ombro a ombro. Para vê-lo, basta virar a cabeça. Se você precisa de meios para enxergá-lo, seja lá uma escada, um óculos, uma lupa, ou porque ele está alto demais, longe demais, baixo demais, ou porque ele brilha demais, ou porque é escuro demais, você precisa rever esse relacionamento.

Sendo assim, defesas de causas a parte, segue a carta que fui publicada no livro dela Os Indecentes.




Carta ao Desamor
(Stella Florence)
 
"Me desculpe por ter tomado a iniciativa. Me desculpe por ter escrito. Me desculpe por ter ligado. Me desculpe por eu ter voz.
 
Me desculpe por ter dito sim. Me desculpe por ter gemido. Me desculpe por ter gozado. Me desculpe por eu ter voz.
 
Me desculpe pelos machucados que sua ex deixou em você. Me desculpe por eu ter vindo logo atrás dela. Me desculpe por querer entender seu silêncio. Me desculpe por eu ter voz.

Me desculpe por eu não ter usado máscara. Me desculpe por desejar alguma intensidade. Me desculpe por desejar. Me desculpe por eu ter voz.

Me desculpe pelo que foi ruim. Me desculpe pelo que foi bom. Me desculpe pelo atrevimento de supor que eu merecia o que de bom aconteceu. Me desculpe por eu ter voz.


Me desculpe por eu ter tirado a roupa. Me desculpe por eu ter mostrado meu corpo. Me desculpe por eu ter gostado de mostrar meu corpo. Me desculpe por eu ter voz.

Me desculpe por eu ter escrito coisas lindas para você. Me desculpe por você não ter entendido um terço do que eu escrevi. Me desculpe por você ter me achado ousada demais. Me desculpe por eu ter voz.

Me desculpe por, em algum momento, eu ter te amado. Me desculpe por, em algum momento, eu ter te achado bonito. Me desculpe por, em algum momento, eu ter me achado bonita. Me desculpe por eu ter voz.
 
Me desculpe pelos seus erros de português. Me desculpe pelos erros de português da sua nova namorada. Me desculpe pela sua nova namorada achar margarida uma flor pobre. Me desculpe por eu ter voz.

Me desculpe por você torcer para o Palmeiras. Me desculpe se uma barata entrar na sua cozinha algum dia. Me desculpe pelos 130 km de congestionamento em São Paulo agora. Me desculpe por eu ter voz.


Mas, sobretudo, me desculpe por pedir essas ridículas, inúteis e dolorosas desculpas. Que, naturalmente, não são para você, afinal, porcos não reconhecem pérolas."


Cada uma de nós pode adicionar o pedido de desculpas que quiser para personalizar a carta. Porém hoje não tenho nada acrescentar que diga respeito a minha própria vida, mas a vida de algumas pessoas fazem parte de mim. E Fê, não é que essa belezura de carta que você me apresentou fez todo sentido nesse ponto?! Portanto acrescentaria na carta:

"Me desculpe por você ser covarde. Me desculpe por você não ter tido coragem de terminar tudo. Me desculpe por você não saber resolver as coisas de forma decente. Me desculpe por eu ter voz."

(...acho que eu já disse que detesto homem covarde, não?!)

Não, não somos mulheres melhores que ninguém e não acho que esnobar homens, empinar o nariz e se encher de um orgulho arrogante, seja a solução do nosso problema. Amor-próprio sim talvez nos ajude. Mas em algum momento de nossas vidas vamos nos sentir desvalorizadas e quando isso acontecer tomemos uma atitude e lembremo-nos desse texto. Cabe a você ensiná-lo o caminho do chiqueiro, pois porcos não reconhecem pérolas.

Na primeira vez somos vítimas, na segunda somos co-autoras.


22 junho, 2011

Cepam - a primeira padaria!


E como Embaixadora de Padarias, eu proclamo a abertura de visitação! 


 A primeira escolhida foi a Cepam, padaria tradicionalíssima desde 1968 na Zona Sul de São Paulo, conhecida pelo seu tamanho e seus panetones Village, onde são feitos.

Depois de muito rodar de carro chegamos a Cepam e ao encará-la de frente agradeci por aquela andança toda ter valido a pena. Sem dúvida é a maior padaria que já conheci!



A Cepam começou com uma pequena loja de 60m², cresceu tanto que hoje virou esse imponente prédio de 2.300m².
Como boa paulistana já surtei...quero só ver pra parar o carro! E não é que a danada tem estacionamento próprio e gratuito?! Ponto pra Cepam!

Em pleno domingo a noite a quantidade de funcionários trabalhando no local já impressionava. A simpatia deles então,é  de deixar qualquer um de queixo caído. Mais um ponto pra Cepam!
Confesso que não é exatamente meu estilo de estabelecimento, mas preciso dar o braço a torcer pela quantidade e qualidade dos produtos, organização e prestatividade de todos que trabalham lá.

Demos uma volta pela padaria para conhecer. O balcão de pães emenda com o de doces, e que balcão bonito minha gente!

Me ve um pão integral, por favor?




um close

 Eu queria todos os pães que eu vi: o integral, o preto, o rústico, o australiano, o italiano, as baguetes. E depois todos aqueles doces e bolos. Mas logo me lembrei de uma pessoinha, que mais é um anjinho sentado no meu ombro que me diz o tempo todo para não cometer pecados. A nutricionista. 

A Cepam tem uma ala só para pizzas e tinha um bucado de gente esperando o pedido. Coisa de paulistano no domingo a noite!



Tudo lá é grande e bem organizado. A prateleira de leites e derivados mais parecia a de um supermercado.


setor de frios
Para uma padaria, a Cepam até quem tem mini-adega bem interessante e encontrei alguns vinhos bem razoáveis lá. Encontrei até o meu queridinho Pinot Noir, que tomei no meu aniversário no Clandestino. Nem acreditei!


São dois salões, o maior e o do mezanino. Sentamos no salão maior, que estava todo enfeitado com tema Festa Junina e quando olhei o cardápio entendi o tamanho do meu problema: escolher o que comer com tantas opções. Primeiro bati no ombro pra espantar aquela vozinha chata do meu ouvido. Analisa daqui e de lá, Fernando e eu decidimos: em padarias tradicionais tem que comprar pão, comer lanche e no inverno tomar sopa. E seja feita vossa vontade!

salão principal

 
pode comer o enfeite?
 
Vamos aos lanches.
Foram dois, um mais refinado e o mais tradicional.
Pedimos o Ibitirama, que vai presunto Parma, mussarela de búfala, tomate seco, salada, patê de ervas finas tudo no pão ciabatta fresquinho e sai por R$15,90. Estava no capricho, bem servido e bem bonito. Mas pra mim estava mais bonito do que gostoso...gosto mesmo de lanche quente!

Ibitirama

E pedimos também o churrasquinho. Da uma olhada nesse lanche:


saliva dai, que eu salivo daqui! 

 Sente o cheiro? Esse sim estava de tirar o chapéu. Ouso até em dizer que foi um dos melhores churrasquinhos que já comi. A carne no ponto, macia, saborosa e acompanhada de vinagrete, tudo dentro de um pão frances fresquinho e crocante, por R$8,80.

Na hora de pedir meu suco de frutas, resolvi aceitar a sugestão do Jailson. “Topa um suco de frutas as escuras? Se vc não gostar, não precisa tomar”. Topo, topo, por que não?
E lá vem Jailson todo sorridente com o suco cor-de-rosa. Tomo o suco sob o olhar maroto do Jailson...



Ohh my God! Jailson, quequé isso? Suco de laranja, abacaxi e cereja, R$6,00. Surpreendentemente doce e refrescante. Praticamente uma obra divina. Moço danado de sabido esse Jailson!

Fernando, se encarregue de comer os lanches que eu vou dar cabo desse rodízio de sopas!
 Pra acompanhar os 5 tipos de sopas do dia, uma variedade de pãezinhos e torradas, frios e queijos e até sobremesa.

olhas as banderinhas juninas!
 
Comecei pela de cebola e sem dúvida a melhor delas!


A mineira, que ia carne moída, couve e queijo minas não estava ruim, mas confesso que talvez não tenha compreendido-a direito. 


A de 4 queijos era mais um creme branco com muitos cubos de queijos no meio (sabe lá Deus quais tipos), nada de mais. Já a de feijão estava bem saborosa.

4 queijos

...no capricho com as torradinhas!
 
As torradinhas e pãezinhos valiam bem as calorias. Já as sobremesas eu acabei abrindo mão, não sou fã de doces que levam gelatinas ou coisas brilhosas e molengas no topo.

Sai de lá e ainda levei pra casa um pão integral, um enroladinho de calabresa pro maridão (que comeu no local), e uma Catarina Folheada e recheada de brigadeiro, R$7,59.




 E não, não pense que eu ia sair de uma padaria sem tomar um cafézinho. Por favor, um pra mim e um pro meu lindo! 
Longe de ser um café assinado pela Raposeiras, mas tava gostosinho.




E olha eu lá no Divirta-se, fazendo papel de Embaixadora! Agora é que ninguém me aguenta...
As fotos só aqui na fonte mesmo!


Missão dada. Missão cumprida.
Semana que vem é a vez a minha queridinha!


                                                                 
CEPAM
Rua Ibitirama, 1409 - Vl. Prudente
(11)  2341-6644
Horário de Funcionamento:
Seg. - Sex.6hs-23:30hs
Sáb. 6hs-24hs
Dom. 6hs-23:30hs

20 junho, 2011

Isa Raposeiras e seu Coffee Lab

Já estava ficando histérica de só eu não conhecer o CoffeeLab.
Quequé isso minha gente? 
 

Fui pra Paraty e me hospedei na pousada da mãe da Isabela Raposeiras (fofa a Dona Ádila, que até deixou um recadinho aqui no blog), fui jantar no Clandestino, da Bel Coelho e serviu-se o café da Raposeiras, a chef e a gerente eram só elogios pra Isabela, o prêmio da Prazeres da Mesa 2011 demelhor barista foi pra ela.  E só eu não conhecia nem a Isa, nem o Coffee Lab!!

Não pode. 
Já pro Coffee Lab!

O Coffee Lab fica na badalada Vila Madalena em um sobrado de fachada discreta, mas o aroma de café denuncia que você esta exatamente onde queria.


Chegamos lá por volta das 17hs de sábado e demos de cara com a Bel Coelho de saída. Chegamos no exato momento que a coisa começou a pegar fogo. Por muito pouco não conseguimos um cantinho pra sentar.

O salão é bem curioso com paredes de concreto aparente, piso de tacos de madeira, a rede elétrica toda aparente dando um ar de inacabado, os lustres são canequinhas de esmalte fofas, mesas, cadeira, poltronas espalhados e um balcão de madeira para acomodar um grupo maior. 



Na entrada sacos de café!



Um conjunto de prateleiras abriga os pacotes de grãos de café selecionados pela Raposeiras, assim como acessórios e máquinhas de café, tudo para você satisfazer seu lado consumista.


O laboratório fica ali exposto sem divisórias e você assiste o dançar dos baristas e funcionários. As anotações são feitas ali direto nos azulejos brancos.
No outro salão tem uma máquina de torra, onde a Isabela faz sua própria torragem. Linda, com o símbolo (genial) da Raposeiras.


No andar de cima Isabela ainda dá cursos, consultorias e treinamentos.

A equipe é agitada, o tempo todo pra cima e pra baixo, todos vestidos com um macacão. E lá estava Isabela, tão corrida como qualquer outro funcionário, na labuta. Fazendo cafés, atendendo os clientes, tirando as dúvidas.

Um dos funcionários que nos recebeu logo explicou: “aqui temos uma torneira com água filtrada, pegue seu copo ou jarra e sirvam-se a vontade!”


  
No cardápio resolvemos provar alguns “Rituais”.
Isabela veio no nosso cantinho nos trazer nossa primeira degustação. O mesmo blend feito de maneiras diferentes, uma no aeropress e outra na máquina de espresso. A diferença é gritante e vale a experiência.
Pra quem não conhece o aeropress nada mais é que uma seringona. Coloca-se o pó, a proporção certa de água e empurra-se o embolo. O café resultante é um meio termo entre o café de coador e o da máquina de espresso.

café de aeropress

#sou tiéte mesmo!

Eu apaixonei de vez no café de aeropress!

O segundo ritual que fizemos envolvia um espresso e cream cheese. De acordo com a Isabela, deveríamos tomar o café, degustar o cream cheese e voltar a tomar o café. Impressionante o efeito do queijo no sabor do café, é como se ele suavizasse o forte do espresso.

O terceiro ritual teve a mesma idéia, mas tomamos um blend feito no aeropress e harmonizamos com flor de sal do Himalaia.


E por ultimo buscamos a interação de uma Grana Padano no café espresso.


Em todos os rituais a Isabela esteve conosco, fazendo o café, explicando a idéia, o conceito, tirando nossas  dúvidas, sempre muito solícita, cuidadosa e atenciosa. Não é a toa que essa moça está tendo tamanho reconhecimento pelo seu trabalho!
E depois de judiar do estomago com tanto café, pedimos uma porção de polvilho com cream cheese e de novo a flor de sal do Himalaia pra degustar.


Isabela ainda voltou no nosso cantinho pra saber o que achamos da experiência toda e engatamos num bate-papo despretensioso e delicioso! Falamos do café lá fora, dos melhores e piores produtores, da cultura de café em São Paulo, nas cidades do interior, no mundo, falamos de gastronomia, restaurantes, chefes, falamos da vida.
A Isa tem uma sabedoria imensa e é uma pessoa simples, descomplicada de se conversar. Alguém que encanta os ouvintes ao falar sobre o que mais entende sem parecer exibida. Alguém te faz perceber o quanto te falta informação sobre o tema (café) e você nem se magoa com isso. Uma pessoa que te faz querer saber mais.
E imaginar que a supra-sumo do café gosta de café fraco e dilui o próprio café, é pelo menos curioso! 

Tudo que ouvi sobre ela tem fundamento, como profissional e como pessoa. Toda charmosa, com seus olhos claros e seus traços de menininha, mas quando você conversa com ela compreende a mulher bem resolvida que é. Uma profissional talentosa e esforçada, admirável pelo que vem fazendo, da forma que vem ensinando as pessoas a apreciarem um café. 
O Coffee Lab estava completamente cheio, sinal de que ela está colhendo tudo quem vem plantando. Merecidamente.


 Ps. Isa, segui seu conselho de programa pra sábado a noite! Valeu a pena, mas depois eu conto isso!

...essa história fica pro próximo post!




Coffee Lab
Rua Fradique Coutinho, 1340 - Vila Madalena
Fone: (11) 3375-3400

17 junho, 2011

Um Café de verdade, na falsa Penedo-RJ

Penedo fica no sul do Rio de janeiro e é conhecida como Finlândia brasileira. É uma cidade turística e fofa. Ponto final.
(...)

Falando sério agora, Penedo não me convence. É toda pomposa com a famosa (?) arquitetura da Finlândia e se vende como a Campos do Jordão dos cariocas (to achando que não vão deixar isso barato). Mas olha só, quando eu quero passar frio (que eu adoro) vou pra Campos, ou Monte Verde, ou até mais próximo...Santo Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí. Ou seja, subo a serra, vou pras montanhas.

Santo Antonio e São Bento têm uma altitude parecida na faixa de 1.100m. Monte Verde em Minas Gerais é um pouco mais alta, 1.550m. E Campos do Jordão é a mais alta delas com 1.700m de altitude. Quanto mais alto, mais frio. Quanto mais frio, mais eu gosto!
E Penedo tem os incríveis...550m de altitude. Uau.

Mas ó, Penedo é que nem Campos: cheio de carro bonito, restaurante caro, e gente metida desfilando encapotada (!!!). 
Cachecol e gorro em Penedo?  Dá não.

Gosto disso não. Fake.

Enfim, perda de tempo. Se você quer frio pra valer, sobe a serra...não a do Mar. Se bem que é só uma questão de ponto de vista, né? Para quem está no nível do mar (Le-se Rio de Janeiro) subir fantásticos 550m já da pra curtir um bom friozinho. (hãn?)

Enfim, tava eu e Fernando voltando de Juiz de Fora-MG e entramos em Penedo para almoçar. Procuramos um lugar onde não fossemos roubados e comemos nossa truta. E Fernando não vive sem um café, nem eu.  Batemos o olho no Pérgola Café Gourmet, lugar bacaninha esse.


O Pérgola fica na avenida principal de Penedo, numa esquina bem no miolinho de tudo.



 O lugar é muito aconchegante, as paredes internas de tijolo aparente descascado, com cara de envelhecido.  Lustres pendentes lindos e principal feito de xícaras e bules é um charme só . Tudo muito bem decorado.




Sentamos na varanda, numa mesa com duas poltroninhas. Eu prometi pra mim que não ia entrar lá pra ver chocolates e doces. Mas eu minto. Entrei. Chocolates I don´t give a shit!, mas não digo o mesmo para os doces.

Pra quem assiste Dexter, tem um episódio que uma velha amiga dele (a Camilla) esta internada com câncer de pulmão em fase terminal. E tudo que ela quer é encontrar a melhor lemon pie de Miami. Fiquei meio obcecada com isso. Pra mim, torta de limão tinha meio que virado um boné velho, qualquer espelunca tem, como tudo que nossa amiga Carolina Mendes descreve na sua coluna Jantando no Orkut, do Marketing na Cozinha.

Dentre várias opções, uma mais linda que a outra, lógico que escolhi a danada da lemon pie.
E por Deus, que torta de limão é aquela?! Eu não estava buscando a melhor torta de limão, como a Camilla, mas ela me encontrou. Nunca comi uma torta tão boa!

infelizmente ela não é tão grande quanto parece na foto

mas que torta é essa?
O café corretíssimo do sul de Minas, Fazenda Ponte do Funil.

Só a conta que não agrada muito, R$18,00 por 2 cafezinhos e uma torta não é exatamente uma pechincha.

E não, não vá à Penedo.
Mas se for, não deixe de passar no Pérgola!




15 junho, 2011

Pesquisa relâmpago!

É rápido e não exige habilidade tampouco experiência (relaxa, que não vou pedir votos!).

Você só precisa de 2 segundinhos pra responder a enquete ao lado! ======>

Informação nunca é demais, né?
E aceitamos todas as sugestões e comentários que porventura tiverem vontade de fazer. Arrasa ai embaixo!

Obrigada!